segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Simplesmente pare de procurar

Então, é absolutamente simples o que tenho a dizer para você. É o que meu professor disse para mim e eu ainda estou profundamente descobrindo a reverberação disso. E é simplesmente parar de procurar o que você quer. Não cinicamente parar de procurar o que você quer. Porque isso são meios de você parar de procurar para o que quer através da resignação, do cinismo e se fechando. Mas inocentemente, abertamente, pare de procurar o que você quer. Nesse momento, não amanhã quando você o "terá". Mas nesse momento, em tirar um momento. O que quer que seja que você quer, seja mundano ou profundo, apenas pare de procurar por isso. E você irá achar mais do que jamais poderia querer. Porque, mais do que se pode querer, é o que você já é. É muito simples para se tentar agarrar. Mas absolutamente, completamente realizável se (e é um enorme "se") você estiver disposto a desistir da esperança de que o que você quer ou o que será achado estará no próximo pensamento, na próxima actividade, no próximo dia, no próximo homem, na próxima mulher, no próximo ensinamento ou na próxima experiência. Então é enorme, esse é o desafio.

E abençoadamente viajei para Austrália para desafiar você nessa direcção. Na direcção sem nenhuma direcção. É tão simples que tem de ser dito de novo e de novo, porque isso se deixa escapar pela mente. E se é dito de novo, em diferentes meios, então... BUM!, pode ser revelado. Não como algo novo, mas como algo totalmente fresco. Não novo, mas fresco. Quem você é não é novo, mas é sempre fresco. Quem você pensa que é, é velho e morto. Isso está claro? Por que isso é o básico do que tenho para dizer. Não é um ensinamento, não é um sistema de crença, não é um meio de viver sua vida, não é um "eu deveria parar". Não é: se você parar será rico, famoso, ter amor universal, e nunca ter um momento triste. Não é nada disso, eu prometo!

Se você está disposto a investigar por si mesmo sem acreditar, ou aprender ou esperar ganhar algo disso. Apenas a pura investigação, a natural curiosidade da mente humana. Continue investigando por si mesmo. O que está aqui, quando eu paro de tentar pegar alguma coisa? E o quanto disso está aqui? E onde isso começa, e onde isso termina? E então surge a questão: "Eu estou disposto a confiar nisso?" Então, o desafio se torna muito grande, mas falaremos disso mais tarde...

GANGAJI - Tradução de FELIPE SHANKAR